A depressão é um problema de saúde mental que aumenta com a idade. É considerada importante causa de sofrimento.
Na pessoa idosa, está associado a perda de funcionalidade (capacidade de se organizar e realizar tarefas), problemas de memória, de sono, aumento de dores crônicas, impacto nutricional, aumento no uso de serviços de saúde e maior mortalidade.
“Muitas vezes os pacientes chegam no consultório com muitas queixas: dor, insônia, tontura, falta de apetite. Ao se investigar mais a fundo, descobrimos que têm a depressão como causador e perpetuador das queixas trazidas.” Dra Andresa Lima.
Cerca de 15% dos idosos que vivem na sociedade sofrem com depressão, chegando a 50% dos idosos que foram internados em UTI e que apresentam 90 anos ou mais.
No entanto, não é correto afirmar que é um problema normal do envelhecimento e sim entender que é uma doença que traz grande impacto negativo e precisa ser identificada e tratada para resgatar a qualidade de vida do paciente idoso.
A Dra Andresa Lima, médica Geriatra formada pela USP, tem grande experiência no atendimento de idosos com depressão e está apta para identificação e tratamento da depressão na pessoa idosa, que diferente do adulto jovem apresenta peculiaridades que pode passar despercebido por um médico que não é treinado.
Quais são os sintomas da Depressão?
Humor deprimido (tristeza)
Diminuição do interesse e do prazer
Perda ou ganho de peso não intencional
Insônia ou sonolência excessiva
Agitação ou retardo motor
Fadiga ou perda de energia
Sentimento de inutilidade ou culpa
Capacidade diminuída de concentração
Pensamentos de morte ou planejamento de suicídio
Porém no idoso as doenças se manifestam muitas vezes de forma diferente do adulto jovem.
A queixa de tristeza e humor deprimido muitas vezes não está presente, sendo mais comum queixas de: irritabilidade, sintomas ansiosos, apatia (indiferença), sentimento de inutilidade e falta de propósito, além de queixas como dor, insônia, tontura, problemas de memória e atenção.
Quais são os fatores de risco para Depressão:
Mulheres
Viuvez
Solidão / isolamento social
Institucionalização (morar em casa de repouso)
Dor persistente
Insônia
Múltiplas doenças
Demência
Declínio funcional (perda da capacidade de realizar tarefas e se organizar)
É importante em uma primeira consulta excluir doenças que possam simular a depressão, como: anemia, hipotireoidismo, deficiência de vitamina b12, apneia do sono, entre outros.
Depressão e Demência têm algo em comum?
Um dos primeiros sintomas da Demência pode ser a Depressão. Principalmente quando o primeiro episódio depressivo de alguém ocorre após os 60 anos.
Não tratar transtornos de humor como depressão também é um fator de risco para desenvolvimento de demências como o Alzheimer.
É importante comparar o idoso sempre a ele mesmo em outros momentos da vida.
“Não devemos explicar estas mudanças pelo simples processo do envelhecimento. Devemos buscar causas para as mudanças de comportamento.”
O tratamento da Depressão sempre envolve medicações?
Na verdade a escolha do tratamento vai depender da intensidade do transtorno depressivo, da sua duração, se houve episódios prévios e do que já foi tentado até o momento.
Qual médico trata a Depressão?
Se engana quem pensa que apenas o médico Psiquiatra trata problemas como depressão.
Dra Andresa Lima, médica geriatra, tem ampla experiência no tratamento da depressão, trazendo grandes mudanças na vida de seus pacientes.
Outras especialidades aptas para o tratamento da depressão são: clínicos gerais e médicos de família.
Quais são os possíveis tratamentos para Depressão?
Antidepressivos (existem diversas classes de medicações disponíveis no mercado)
Psicoterapia
Exercício Físico
Engajamento Social
Controle de doenças crônicas
ECT (eletroconvulsoterapia)
EMT (estimulação magnética transcraniana)
O melhor tratamento para a depressão vai envolver uma combinação de terapias que podem ou não envolver medicações.
É preciso avaliação detalhada para entender quais terapias trarão mais benefício para cada pessoa.
Quanto tempo dura o tratamento da Depressão?
É consenso entre os especialistas que em um primeiro episódio de depressão o tratamento será em média de 6 meses há um ano após a melhora completa do sintomas.
Inclusive este deve ser o objetivo do tratamento, uma melhora de 100% dos sintomas.
Porém quando comparado a população mais jovem o curso da doença no idoso é mais crônico (prolongado), tornando o tratamento um pouco mais desafiador, podendo ser necessário uso de medicações por tempo prolongado.
Medicações para Depressão são seguras?
Os antidepressivos são medicações que regulam os “hormônios” do cérebro, que chamamos de neurotransmissores.
Alguns efeitos colaterais podem existir como tontura, náusea, diarreia, dor de cabeça, boca seca, aumento leve da pressão arterial.
No entanto são medicações extremamente estudadas, que não geram vício ou tolerância e são consideradas seguras de modo geral, desde que usada por profissional experiente.
Na grande maioria do casos, os efeitos colaterais que possam surgir apresentam melhora completa com o tempo.
E nas mãos de médicos experientes como a Dra Andresa Lima, o paciente iniciará a medicação em dose baixa e aumentará gradativamente de acordo com a tolerância, isto é possível devido a uma consulta sem pressa e contato online frequente, trazendo melhora na qualidade de vida e grande satisfação ao paciente.